Prefeiura Municipal de Tabapuã

Portal da Transparência Municipal

Sistemas de Comunicação

Emissoras de TV

Não há emissoras de televisão no município, contudo as principais emissoras possuem sinais de transmissão para Tabapuã. Quatro emissoras regionais são filiadas à Rede Globo, SBT, Record e Bandeirantes, a citar:

Há sinal de televisão via satélite, por assinatura, a citar: Sky HDTV, Claro HDTV, Vivo TV, Oi HDTV. Contudo as mesmas não possuem base na cidade.


Emissoras de Rádio

A cidade conta com uma emissora de rádio local, denominada União FM 104,9.


Jornais

O tabapuanense conta com quatro meios de comunicação escrita, contudo nenhum destes meios produzidos em Tabapuã. A seguir os meios de comunicação que abrangem o município.


Revistas

Há uma revista que atinge o município, a revista Top Catanduva, revista é de iniciativa privada. Seu conteúdo, é principalmente sobre entretenimento e eventos sociais da região. A revista atinge os municípios de Catanduva, Santa Adélia, Palmares Paulista, Pidorama, Irapuã, Novo Horizonte, Ibirá, Catiguá, Embaúba, Paraíso, Marapoama, Cajobi, Ariranha, Sales, Urupês, Pirangi, Elisário, Novais, Uchôa, Tabapuã, Itajobi, Olímpia e São José do Rio Preto.

COMTUR

COMTUR

Conselho Municipal de Turismo de Tabapuã

PODER PÚBLICO MUNICIPAL

Representação Titulares Suplentes
Diretoria Municipal de Turismo Carla Prado Silveira Márcia Lanza Vanti
Diretoria Municipal de Cultura Luiz Carlos Martins Fabiano Sanches
Diretoria Municipal de Meio Ambiente Karina Peres de Almeida Franco Valderes de Andrade Dieguez
Diretoria Municipal de Educação Elton Gustavo dos Santos Elisangela Luiza dos Santos
Representantes do Poder Legislativo Patrícia Ruiz de Andrade Campos Ana Carolina Poloni

 

REPRESENTANTES DAS ENTIDADES PRIVADAS

Representação Titulares Suplentes
Meios de Hospedagem Paulo Monteiro Sem indicação
Restaurantes Diego Valderrama Michele Louzada Valderrama
Bares/Comércios diferenciados Alan Gabriel Veronezi Maria Aparecida Lacotis
Turismólogos/Guias de Turismo/Monitores Angélica Cabrera da Silva Diego Luiz
Associação Comercial Camila Prado Peres de Camargo Marina Oliveira
Turismo Rural Luiz Gustavo Dalla Déa

Aparecida de Fátima Spinola de Mello

Centro de eventos e treinamentos de equestres Lucas Fernando Peres Marcio de Oliveira e Souza (Frei Joel)
Posto de Gasolina Sem indicação Sem indicação
Artesãos Luiza Aparecida Martins Renato Dieguez
Bacia hidrográfica do Grande/Turvo Sem indicação Sem indicação

Fonte: Resolução 01/2023 - Conselho Municipal de Turismo

História de Tabapuã

A história da origem de Tabapuã está resumida, em síntese expressiva, no seu próprio nome.

Nas longas travessias, por estradas desertas atravessando extensas regiões incultas e despovoadas, onde não existia, sequer, uma casa para o descanso das longas e extenuantes caminhadas, os viajantes que, de Jaboticabal e outros pontos, se dirigiam para os lados de Rio Preto, sentiam a necessidade de um abrigo contra as intempéries e, no seus momentos de repouso resolveram o problema praticamente, construindo para isto uma pequena casa de sapé.

Este pequeno rancho, levantado à margem do riacho da Limeira, onde a estrada se aproximava deste, tornou-se um albergue comum para o repouso de quem ali passasse, fatigado das longas jornadas. Com o tempo, o ranchinho foi se tornando conhecido e utilizado por todos que viajavam por essas paragens e como tal, passou a servir de ponto de reparo e indicação, nas referências que se faziam ao ponto onde estava situado, sob a denominação “RANCHARIA”.

E o nome de “RANCHARIA” foi se prestigiando e identificando-se, pouco a pouco, com a zona, até que, com o tempo que tudo consagra foi consolidado, por uma grande divisão ocorrida no bloco de terra a que pertencia, como denominação de uma das glebas, que recebeu, assim, o batismo jurídico de “Fazenda Rancharia”, seguramente, por ser aquela em que se achava encravado o velho rancho.

O sertanejo João Mauricio Ferreira, proprietário da gleba Rancharia é considerado o fundador de Tabapuã.

Rancharia ficava às proximidades do rio Turvo e era servida pela estrada de rodagem pela qual passavam as “tropas de linha”, com destino à Mato Grosso por ocasião da Guerra do Paraguai e também para os tropeiros que, de passagem para o sertão transportavam  mercadorias para aquelas paragens e faziam em Rancharia as suas pousadas para descanso das viagens exaustivas.

Mais tarde, por exigência, talvez, de ordem estratégica, foi construída, pelo governo uma nova e grande estrada de rodagem com magníficas condições de trânsito e ligando Jaboticabal ao Rio Grande, no porto do taboado, cujo nome recebeu. Na sua direção, porém, traçada em longos trechos de belas retas, a nova estrada desviou-se da antiga  e cruzou, já muito em cima, próximo de suas nascentes, o Córrego da Limeira, deixando muito distante o velho rancho de sapé que, assim desviado, nunca mais ouviu o canto alegre dos tropeiros em repouso, nem se aqueceu ao fogo que faziam, para suas improvisadas refeições, a carne assada cheirosa.

Foi a sua sorte um impressionante exemplo da ingratidão humana: feito para o bem, cumpriu fielmente a sua missão, dando sombra e abrigo aos transeuntes fatigados, e, depois, com a mudança da estrada, teve o abandono, o desprezo e, por fim, o desabamento fatal.

Ainda novo ponto de contato da nova estrada com o Córrego da Limeira, continuaram os viajantes a fazer o seu descanso, então sem abrigo de natureza alguma.

Quando a argúcia comercial de um pernambucano o escolheu para estabelecer uma vendinha, tendo em fito ou mira o fornecimento aos passageiros, surgindo assim, a primeira casa de Rancharia.

O trânsito da estrada foi intensificando, à medida que se desenvolviam os lugares por ela servidos, beneficiando-se também a Rancharia que, pelas magníficas possibilidades que oferecia, na excelente qualidade de suas terras para o cultivo de toda espécie de lavouras, foi atraindo novos habitantes e novas casas foram aparecendo. Com o incremento da lavoura veio o comércio e com este o aumento da população local que se foi adensando, de maneira, a reconhecerem, os então dirigentes de Monte Alto, município que pertencia a Rancharia.

A instalação do Cartório de Paz verificou-se a 10 de março de 1908 e teve como escrivão do Registro Civil, Joaquim Antunes de Oliveira e, como Juiz de Paz, Leopoldo de Paula Vieira. Três anos após, o cartório passou para o Major Mathias Dias de Toledo e, como Juiz de Paz em exercício, Castorino de Macedo Musa.

Como  distrito de paz, Tabapuã progrediu e floresceu rapidamente, pelo grande desenvolvimento alcançado por sua lavoura, especialmente de café, cereais e cana-de-açúcar, e sua ampla criação de gado. E tão evidente foi o seu progresso que os próprios diretores de Monte Alto reconhecendo a pujança de suas forças vitais e a capacidade de seu povo para assumir a responsabilidade de seus próprios destinos, tomaram, espontaneamente, a iniciativa de propor e pleitear, junto ao Congresso Estadual, a sua emancipação política, sendo assim elevado à categoria de município, por efeito da Lei nº 1.662, de 27 de novembro de 1919 e, transferido, por conveniência de distância, da jurisdição da comarca de Jaboticabal, para a de Catanduva. A instalação deu-se  a 07 de março de 1920.

Assim, entregue aos seus próprios destinos, podendo dar livre expansão às suas prodigiosas energias, o novo município teve surtos admiráveis de progresso; foram criados melhoramentos importantes, construíram-se edifícios de valor e a nova cidade, em pouco tempo passou a apresentar o aspecto movimentado e esperançoso, das células iniciais dos grandes centros de civilização.

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